Horley Senna se despede da presidência do Guarani

Irreverente e sem papas na língua. Esses são os adjetivos que definem a última coletiva do presidente do Conselho de Administração do Guarani, Horley Senna. Prestes a cumprir seu mandato – o primeiro presidente após aproximadamente 20 anos -, Horley falou sobre diversos assuntos e passou à limpo sua gestão ao lado de Carlos Queiroz e Assis Euripedes.

O presidente também aproveitou o momento para apresentar o novo uniforme de treino do Bugre, confeccionado pela Topper. A cor do modelo foi escolhida à dedo pelo mandatário. O grená foi escolhido em alusão as cores do Lanús, da Argentina, como forma de homenagem. Em entrevista coletiva, o presidente começou falando sobre sua gestão: “Estamos disponibilizando todas as atas do período em que atuamos aqui no Guarani. Todas ficarão disponíveis na secretaria para qualquer sócio e torcedor que quiser acompanhar. O conselho deliberativo também já tem isso em mãos. Deixei também uma petição à Dr. Ana Cláudia, onde peço que seja vinculado à carta de alienação, o clube, o CT e a Arena padrão Fonte Luminosa, e sugiro um período de três anos, para que não fique a bel prazer do investidor”. Afirmou em relação aos pedidos encaminhados à Dr. Ana Claudia Torres Viana, que acompanha o processo de alienação do estádio Brinco de Ouro.

Após explanar sobre os trâmites envolvendo o Brinco, Horley apresentou a nova camisa de treino da Topper: “Achei sensacional, achei maravilhosa e principalmente a cor que remete ao Lanús, campeão da Copa Sul-Americana, em 2013. Isso eu vou deixar de recordação à nação Bugrina, que é a maior torcida de Campinas e representa 70% da Região Metropolitana, em termos de pessoas que gostam do clube”, afirmou Horley.

“Queria aproveitar e fazer um comentário dessa diretoria em relação ao cumprimento do mandato. A aproximadamente vinte anos, essa é a primeira que cumpre até o final. O Carlão tem quase 40 anos de clube, eu tenho 20 anos de clube e o Assis tem 33. O que foi feito pelo Guarani, não foi feito pelos nossos avós, nossos bisavós foi feito por nós, em época de destituição, de renúncia e de salários atrasados. Nós nos sentimos honrados e com sensação de dever cumprido, com garantia de um clube, um novo CT e uma arena além de um patrocínio de 350 mil reais por mês”, finalizou.

Antes de finalizar, o presidente relembrou também a virada histórica do Bugre diante do ABC, no Brinco de Ouro: “Poucos acreditaram naquele 6 a 0. Nós estávamos no clube e sempre acreditamos que era possível buscar aquela tão sonhada estrela dourada. Estou falando isso para vocês para demonstrar que é possível reverter essa situação de oscilação e buscar o acesso à Série A1 do Paulista”, disse Horley em sua última coletiva.

 

 

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