Feito no Brinco: Tití comenta primeira partida como titular

O dia 20 de julho de 2021 ficará guardado de forma especial na trajetória do jovem João Pedro Quintino da Silva. Soa estranho chamá-lo pelo nome completo porque ele é conhecido mesmo pelo apelido: Tití. E na terça-feira (20), no empate com o Sampaio Corrêa, o zagueiro do Guarani realizou o sonho de infância de disputar a primeira partida como titular na equipe profissional.

Após ser acionado em quatro oportunidades saindo do banco, o jogador recebeu a chance ao atuar na vaga de Ronaldo Alves. “Foi uma experiência muito boa, jogando com atletas que estão há bastante tempo no meio do futebol. O professor passou bastante confiança, o grupo me acolheu muito bem e pude fazer uma grande partida”, disse o defensor, primeiro personagem da série Feito no Brinco, realizada pela TV Guarani.

Para lidar com a pressão e a ansiedade antes da partida, Tití contou com a ajuda especial daquele que viria a ser seu parceiro de zaga no jogo. “Fiquei um pouco nervoso, algo normal, mas recebi muita confiança. O Thales é meu companheiro de quarto na concentração e falei bastante com ele. Ele me deu dicas e ajudou bastante”.

O colega de posição, aliás, é uma espécie de mentor do jovem de 18 anos. “Temos uma relação boa e criamos uma amizade forte. Considero ele como um irmão dentro do elenco”.

Natural de Itatiba, Tití iniciou sua trajetória no clube aos 15 anos, ao ser aprovado num teste durante jogo-treino da escolinha em que ele atuava com o Guarani. Após passagens pelas equipes sub-17 e sub-20, chamou a atenção durante a disputa da Copa Paulista no ano passado. Foi, então, promovido e é mais um dos muitos talentos da base bugrina integrados ao elenco profissional.

“O Guarani vem fazendo um grande projeto com a base, um ótimo trabalho na revelação de jogadores. Isso passa confiança para quem está no sub-15, sub-17 e sub-20 de saber que quem sobe está recebendo oportunidade no profissional”.

Passada a ansiedade pela estreia e cada vez mais à vontade em campo, Tití aguarda agora pela chance de poder vestir a camisa do Guarani com o Brinco de Ouro cheio. E para poder realizar mais um sonho: “Saber que meu pai e minha mãe estão me assistindo da arquibancada”.

CONFIRA A ENTREVISTA COM O ZAGUEIRO

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