Semana do Guarani – 1944, Raça, Suor, Lágrimas e Título Paulista Amador

Em 1942, a Federação Paulista de Futebol trouxe de volta o “Campeonato do Interior” tradicional no tempo da APEA. Sempre com jogos eliminatórios, em ida e volta, essa competição daria atividade a dezenas de clubes do interior bandeirante, onde o profissionalismo não era permitido (embora o “amadorismo marrom” corresse solto). O “Campeão do Interior” mediria depois forças com o campeão amador da região metropolitana de São Paulo, lutando pelo título de Campeão Estadual Amador.

Nesse primeiro ano, o EC Taubaté levou o título do interior, mas caiu na decisão do estadual amador ante o poderoso LPB FC (Laboratório Paulista de Biologia FC, várias vezes campeão amador da capital, título disputado entre os vencedores de várias ligas). Em 1943, o Guarani chegou à disputa do título do interior, com duas partidas contra o EC Noroeste de Bauru, que foram marcadas para o Pacaembu. Em 07/11/43, com presença maciça da torcida bugrina, o Noroeste venceu por 1 x 0. Três dias depois (quarta, 10/11), com um empate em 0 x 0, o clube bauruense comemorou o título, restando para o Bugre o vice-campeonato. Na decisão do estadual amador, porém, o Noroeste caiu ante o LPB FC, bicampeão da capital e agora bicampeão amador do estado.

Campeão do Interior

Para a disputa do Campeonato do Interior de 1944, o Bugre (mais uma vez campeão campineiro) contratou o experiente técnico argentino Jim López e o meia argentino Beresi. Com a experiência de Silva, Zuza, Bifudo, Machadinho e Tizziani (outro argentino), e a juventude de Renatinho e Cezarino, somadas a outros campineiros de origem, o time estava pronto para alcançar uma meta audaciosa: levantar o título de Campeão do Interior e ser o primeiro de fora da capital paulista a ser Campeão Amador do Estado. Era o máximo que um clube do interior podia sonhar naqueles anos.

A campanha foi irreparável, especialmente nas partidas em Campinas, e iremos conhecê-la a seguir:

Fase Regional (6ª Região):

09/07 – CA Comercial (Jundiaí) 2 x 2 Guarani FC, no Campo do Paulista FC.

O destaque deste jogo foi o goleador Bibiano, do Bugre, que além de marcar o primeiro gol, teve a responsabilidade de segurar o empate no 2º tempo, pois aos 26 minutos Zé Novo, goleiro bugrino, sofreu uma contusão e Bibiano foi para o gol em seu lugar.

16/07 – Guarani FC 5 x 1 CA Comercial, no “Pastinho”.

Perante numerosa assistência e com uma renda de Cr$ 6.573,00, o Bugre venceu a partida da volta contra o campeão jundiaiense por goleada, com destaque mais uma vez para Bibiano, que marcou dois gols.

20/08 – 7 de Setembro (Serra Negra) 1 x 3 Guarani FC, em Serra Negra.

O jogo registrou quebra de recorde de renda na cidade serrana. O Sete segurou o Guarani como pode no 1º tempo, que terminou empatado em 1 x 1, com gol de Zuza, que fazia sua estreia no Campeonato do Interior desse ano. Jorginho e Alemão decretaram a vitória do Bugre na 2ª etapa.

27/08 – Guarani FC 4 x 0 7 de Setembro (SN), no “Pastinho”

Com esta vitória, o Guarani FC conquistou o bicampeonato da 6ª Região.

As duas taças de Campeão da 6ª Região (1943 e 1944)

 

Fase Interiorana

03/09 – EC Primavera (Indaiatuba) 1 x 1 Guarani FC

Jogo tinhoso contra o “Fantasma”. Zuza fez o gol que garantiu o empate.

10/09 – Guarani FC 6 x 1 EC Primavera, no “Pastinho”

Show de Zuza e seus companheiros. O “mestre” fez quatro gols e o Bugre tirou o “Fantasma” do seu caminho.

17/09 – Guarani FC 4 x 1 EC Mogiana (Ribeirão Preto), no “Pastinho”.

O time ferroviário de Ribeirão Preto também não foi páreo para Zuza, que em tarde inspirada marcou os quatro gols da goleada bugrina.

24/09 – EC Mogiana (RB) 1 x 1 Guarani FC, em Ribeirão Preto.

Jogo difícil. O time ferroviário vencia o Guarani até os 26min. do 2º tempo, até que Bibiano venceu o goleiro Aresta, com um chute a longa distância, empatando a partida e colocando o Mogiana em total descontrole, tanto é que Nicolau foi expulso por agressão.

01/10 – CER Descalvadense 2 x 0 Guarani FC, em Descalvado

A primeira derrota no campeonato assustou, pois com 24 minutos de jogo o CERD fez dois gols e poderia ter feito muito mais. Num dia infeliz, o Bugre foi totalmente envolvido pelos donos da casa.

08/10 – Guarani FC 8 x 1 CER Descalvadense, no “Pastinho”.

Custou muito caro a vitória do CERD em Descalvado. Com sede de gols, Zuza fez cinco, Renatinho dois e Beresi, de falta, completaram o massacre. Ézio fez o gol de honra, num frango de Cezarino. Falou-se que alguns jogadores do CERD sequer voltaram à sua cidade após a partida, com medo de represálias.

Semifinal

05/11 – Barretos FC 2 x 3 Guarani FC, em Barretos.

O time alvinegro foi o “osso duro de roer” para o Guarani. No 1º tempo, o time barretense vencia o Bugre por 2 x 1, que sofreu para virar e ganhar o jogo por 3 x 2, com dois gols marcados pelo mestre Zuza e o terceiro por Piolim.

12/11 – Guarani FC 3 x 2 Barretos FC, no “Pastinho”

Novamente o mesmo placar de Barretos foi registrado em Campinas. O Barretos FC se mostrou um forte concorrente, abriu o marcador, permitiu a virada, empatou novamente, mas o Bugre tinha Zuza, e aí…

Final

O São Bento de Marília chegava à final de forma invicta e vinha com uma sequência de 24 vitórias. O primeiro jogo foi marcado para Campinas e o Bugre sabia que precisava de um placar elástico para ter uma vantagem no jogo da volta, mas não precisava exagerar…

19/11 – Guarani FC 7 x 0 AA São Bento (Marília), no “Pastinho”

Uma tarde de gala do time bugrino. Os goleadores do time alviverde aplicaram uma goleada histórica sobre o rival de Marília, praticamente garantindo o título. Zuza, Alemão e Piolim marcaram dois gols cada e Bibiano fez o sétimo, para delírio de uma torcida que lotou as dependências do antigo estádio bugrino, proporcionando uma renda de Cr$ 18.945,00.

O Guarani foi a campo com: Cesarino; Nenê e Couto; Fricote, Silva e Pavuna; Bibiano, Alemão, Zuza, Piolim e Renatinho.

Torcedores bugrinos, que acompanharam a equipe na viagem – de trem – a Marília, fazem “sete” com as mãos, lembrando a vantagem que o clube tinha para o “jogo da volta”

26/11 – AA São Bento 3 x 0 Guarani FC, em Marília

O Bugre podia perder por até seis gols de diferença e nem os mais otimistas torcedores do São Bento de Marília acreditavam que pudessem reverter o resultado, mas queriam a vitória a qualquer custo. Conseguiram vencer, mas o Bugre voltou a Campinas consagrado como o grande vencedor do Campeonato do Interior da FPF de 1944, sendo recebido por inúmeros torcedores na Estação Ferroviária. A escalação do Bugre foi a mesma da partida anterior.

 

 

Campeão Amador do Estado

O campeão da Capital/Grande S. Paulo de 1944 foi o time de amadores da S. E. Palmeiras, e as partidas decisivas foram marcadas pela FPF para os dias 17 e 24 de dezembro. Sim, o jogo da volta seria na véspera do Natal, e no Pacaembu, mas o Bugre não se intimidou.

17/12 – Guarani FC 4 x 3 SE Palmeiras (amadores), no “Pastinho”.

No alçapão da rua Barão Geraldo de Rezende, o quadro da SE Palmeiras foi mais uma vítima. Jogando com seriedade, o esquadrão bugrino conquistou sua oitava vitória consecutiva em Campinas e colocou uma mão na Taça. Bastaria um empate no Pacaembu. As escalações:

Guarani: Cezarino; Nenê e Couto; Fricote, Silva e Pavuna; Bibiano, Alemão, Zuza, Piolin e Renatinho.
Palmeiras: Mano; Orlando e Wilson; Mimosa, Seixas e Guerreiro; Gonçalves, Dino, Tite, Charrete e Toschi.

Árbitro: Aldo Bernardi
Gols: Zuza (2), Piolim e Silva para o Guarani; Charrete, Gonçalves e Dino para o Palmeiras.

O troféu de Campeão Amador do Estado.

24/12 – SE Palmeiras 2 x 3 Guarani FC, no Pacaembu/SP.

A partida foi preliminar de SE Palmeiras (profissional) x Comercial FC/SP. Teria sido uma maneira de atrair a torcida palmeirense para o estádio? O Bugre voltava ao Pacaembu depois da perda do título do Interior de 1943 para o Noroeste, mas desta vez foi contemplado com o título máximo. Finalmente um clube do interior alcançava o título de Campeão Amador do Estado. O Natal de 1944 foi duplamente comemorado pela torcida do Guarani.

A ficha técnica dessa partida histórica:

Palmeiras: Índio; Orlando e Wilson; Mimosa, Seixas e Guerreiro; Gonçalves, Dino, Tite, Charrete e Toschi.
Guarani: Tito; Nenê e Couto; Tizziani, Silva e Pavuna; Beresi, Alemão, Zuza, Piolim e Renatinho.

Árbitro: José de Moura Leite
Gols: Renatinho, Alemão e Zuza para o Bugre; Charrete e Tite para os palmeirenses.

Os craques da vitoriosa campanha bugrina:

Alejandro Galán (Jim López) – treinador

O grande comandante do time bugrino nasceu em Buenos Aires/Argentina. Foi contratado para substituir Luiz de Camargo “Camisola” no comando técnico do Guarani FC e o fez com maestria. Sob sua orientação, o Bugre venceu 11 jogos, empatou 3 e foi derrotado somente duas vezes, em todo o campeonato. O ataque anotou 54 gols e a defesa sofreu 22.

Permaneceu como treinador do time verde e branco até abril de 1945, indo depois para o Grêmio/RS.

Cezarino Sala – arqueiro

O jovem goleiro nascido na Usina Ester, foi dispensado do exército para defender o gol bugrino. Jogou 14 partidas das 16 disputadas pelo Bugre até o título máximo do Estado contra os amadores da Sociedade Esportiva Palmeiras. Sofreu 19 gols.

Atáslio Lobato Franco (Nenê) – zagueiro direito

O excelente cabeceador começou no juvenil do Azes Negros de Campinas em 1936. Disputou 13 jogos na campanha vitoriosa do Guarani FC. Defendeu o Bugre entre 1941 a 1948; posteriormente jogou no CA Juventus (1949) e retornou ao Guarani FC, onde encerrou a carreira em 1953.

Flávio Antonio Pinto (Fricote) – médio direito

Ganhou esse apelido por jogar às escondidas do seu pai. Como todos achavam esquisita essa atitude, pediam que deixasse de “fazer fricote”, e o apelido pegou…

Começou no futebol no Instituto Cesário Mota e chegou ao Bugre com 24 anos de idade. Vestiu o manto bugrino em 14 jogos dos dezesseis disputados.

Vergílio da Silva (Pavuna) – médio esquerdo

O mais perfeito médio esquerdo do interior de São Paulo nos anos 30/40. Iniciou no futebol em Bernardino de Campos/SP. Foi Campeão Paulista pelo Santos FC em 1935 e chegou ao Bugre em 1937. Disputou todos os jogos da sensacional campanha bugrina.

Edgar Féres (Alemão) – meia-direita

O “Bailarino” ou “Velhinho”, como era conhecido, iniciou sua carreira no Botafogo FC de Ribeirão Preto. Seu requintado toque de bola chamou a atenção dos dirigentes bugrinos que o contrataram. Alemão marcou 5 gols nas 11 partidas realizadas durante o Campeonato do Interior/Amador do Estado.

Luiz Estevam de Siqueira Neto (Zuza) – centro avante

O maior artilheiro da história do Guarani FC foi também o principal goleador na trajetória bugrina, com 24 gols marcados em 14 partidas. Zuza esteve ausente nos dois jogos contra o CA Comercial de Jundiaí, sua cidade natal.

Moisés Beresi – meia direita (Argentino natural de Rosário). Segundo a imprensa, “a mais sensacional, mais cara e maior aquisição do futebol campineiro”. Beresi jogou 13 partidas e anotou 2 gols com a camisa verde e branca. Um dos três argentinos da equipe, começou a jogar no Rosário Central, depois no Independiente e no Brasil defendeu, antes de vir para o Bugre, Canto do Rio-RJ, Bonsucesso-RJ, Sport Recife-PE e São Paulo Railway-SP, revertendo então sua categoria de profissional para amador.

Armando Tizziani – zagueiro esquerdo

Natural de Córdoba na Argentina, iniciou no futebol aqui no Brasil e em Campinas no Infantil do Flamengo em 1935. Depois, foi titular absoluto no time principal do Voluntários da Pátria FC, o que despertou o interesse do Bugre. Defendeu com galhardia as cores do Bugre Campineiro por muitos anos.

Manoel Giani (Mané da Guia) – zagueiro direito

Mané começou a jogar futebol em 1932 na Villa Industrial defendendo as cores do Tricolor Vilense, o Campinas FC. Foi Campeão da Série Campineira de 1934 defendendo o Campinas FC contra o Bugre na decisão. Por ser um jogador de excelente qualidade técnica e ótimo marcador, foi contratado pelo Bugre ante seu maior rival na época.

Renato Benedito Venditte (Renatinho) – ponta direita

O mais jovem campeão do esquadrão bugrino. Com apenas 17 anos o veloz ponta direita, que começou sua carreira no Juvenil Oceania de Campinas, foi lançado no time principal e disputou 9 partidas, fazendo 5 gols e sendo a principal revelação do time Campeão Paulista do Interior e do Estado de 1944.

José Lourenço Pizzini (Piolim) – meia esquerda/ponta esquerda

Começou no Infantil Rio Branco em 1936 e logo estava vestindo a camisa do verde e branco, seu clube de coração. Vestiu o manto em 10 jogos da disputa e anotou 5 gols. Foi peça fundamental nas partidas contra o time rubro de Marília e nos dois jogos decisivas contra os amadores da SE Palmeiras.

Vicente de Oliveira Júnior (Tito) – arqueiro

Um goleiro com excelente posicionamento e saídas de bola. Foi Campeão Paulista de 1934 pelo CA Fiorentino, na primitiva Federação Paulista de Futebol. Chegou ao Bugre no início dos anos 40. Jogou a partida final contra o Palmeiras, no Pacaembu.

Harry Ferreira de Carvalho – ponta esquerda

Nascido em Jaboticabal, começou sua carreira no Gymne Clube de Bragança Paulista. Defendeu o Santos FC e, com seus chutes fortes, era a mais nova aquisição do Guarani FC para a temporada.

José Benedito Silva – centro-médio (volante)

Começou sua carreira em sua cidade natal no Bocaina FC/SP, defendeu posteriormente o XV de Jaú e de lá veio para o Bugre em 1935. Foi o artilheiro do Guarani FC na Liga Campineira em 1937 com 8 gols. Em toda sua carreira jamais foi expulso. Jogou todas as 16 partidas pelo Bugre e anotou um gol.

Luiz Orlando Bertalozzi (Bifudo) – meia esquerda

Um dos mais antigos militantes do futebol campineiro. Iniciou sua carreira no Auto AC da rua Barreto Leme. Jogou por duas equipes de Campinas: Guarani FC e EC Corinthians. Respeitado em ambas as equipes, disputou inúmeras partidas pelo alvinegro da General Osório nas disputas da Liga local e defendeu o alviverde nos campeonatos do interior. Foi campeão por clubes de Piracicaba e São Carlos.

Venício Fernandes (Couto) – zagueiro esquerdo

Começou a praticar futebol no Infantil Cambuí FC no começo dos anos 30. Chegou ao Bugre no início de 1941. Um verdadeiro “carrapato” na marcação cerrada aos seus adversários. Peça fundamental no esquema tático e técnico do comandante Jim López.

Disputou 15 partidas, ficando de fora somente na estreia em Jundiaí.

Firmino Bibiano da Silvameia esquerda

Um dos maiores goleadores da história do Bugre, com 78 gols, defendeu também o Santos FC e o EC Mogiana de Campinas. Na memorável campanha dos títulos de 1944, Bibiano esteve presente em 13 jogos e marcou 7 gols.

João Mello Machado (Machadinho) – ponta esquerda

Começou a jogar em 1938 na Portuguesa e foi contratado em 1941 pela SE Palestra Itália. Não se adaptou no Palestra e no início de 1942 seu contrato de profissional foi cancelado na FPF. Sua estreia no Guarani foi com gol num dérbi realizado no estádio do Mogiana em 23/06/42 (Guarani 4 x 1). Participou da campanha do vice-campeonato do interior em 1943 e na vitoriosa edição de 1944 disputou 7 partidas, marcando 1 gol. Em sua passagem pelo Guarani marcaria um total de 23 gols.

Participaram também da campanha os seguintes jogadores: Miguelzinho (2 gols), Jorginho (2 gols) e o goleiro Zé Novo (disputou a primeira partida e saiu machucado). A busca pela origem desses jogadores prossegue, mas temos as seguintes informações:

Miguelzinho – centro-avante

O versátil atacante esteve presente nos dois primeiros jogos, substituindo o maior goleador bugrino da história: Zuza. Foi autor de dois gols, um em cada partida contra o CA Comercial. Estreou no Bugre no início de 1944, marcando o terceiro gol na vitória contra o Guanabara FC por 3 x 1. Em sua passagem pelo Guarani, contabilizou um total de 10 gols marcados.

Jorginho – ponta direita

Jorginho jogou apenas dois jogos pela equipe principal do Guarani FC e ambas pelo Campeonato do Interior de 1944 e contra o 7 de Setembro de Serra Negra. Marcou dois (2) gols, um em cada jogo; contribuindo assim com a conquista do bicampeonato da 6ª Região pelo Bugre Campineiro.

Zé Novo – Goleiro

Era o arqueiro reserva do Bugre e titular do “segundão” bugrino. Uma semana antes da estreia no time principal, Zé Novo defendeu a meta bugrina em um dérbi do 2º Quadro que terminou empatado em 1×1. Sua única partida no time principal aconteceu no jogo de estreia do Guarani FC contra o CA Comercial, em Jundiaí. Uma grave contusão aos 26 minutos do segundo tempo encerrou o sonho do jovem goleiro do Guarani FC.

Lembramos que o presidente bugrino na época era César Contessotto, o “Marechal da Vitória”.

Autoria: Celso Franco

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